terça-feira, 18 de janeiro de 2011

EDUCAÇÃO:CRESCE,TRANSFORMA E DESENVOLVE



O poder público investe cinco vezes mais em aluno do curso superior -
são R$ 15 mil - contra R$ 3 mil por estudante da educação básica.





Os dados são do "Todos pela Educação", movimento com participação da
sociedade civil, de gestores públicos, da iniciativa privada e de especialistas,
que fixa metas a
serem atingidas até 2022. Pelo levantamento, as crianças do 5º ano do ensino
 fundamental - a antiga 4ª série - superaram as metas de aprendizado da
matemática em 2010
Qualidade da educação no Brasil ainda é baixa

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Clayton de Souza/AE
Elevados índices de repetência e de abandono no Brasil foram apontados em relatório da Unesco


Com índices de repetência e abandono
da escola entre os mais elevados da
América Latina, a educação no Brasil
ainda corre para alcançar patamares
adequados para um País que demonstra
tanto vigor em outras áreas, como a
economia.
Segundo o Relatório de Monitoramento
de Educação para Todos de 2010, da
Organização das Nações Unidas para
a Educação, Ciência e Cultura (Unesco),
a qualidade da educação no Brasil é
baixa, principalmente no ensino básico.



Veja o relatório da Unesco

O relatório da Unesco aponta que, apesar da melhora apresentada entre 1999
e 2007, o índice de repetência no ensino fundamental brasileiro (18,7%) é o
mais elevado na América Latina e fica expressivamente acima da média
mundial (2,9%).

O alto índice de abandono nos primeiros anos de educação também alimenta
a fragilidade do sistema educacional do Brasil. Cerca de 13,8% dos brasileiros
largam os estudos já no primeiro ano no ensino básico.


Neste quesito, o País só fica à frente da Nicarágua (26,2%) na América Latina e,

mais uma vez, bemacima da média mundial (2,2%).


Na avaliação da Unesco, o Brasil poderia se encontrar em uma situação melhor
se não fosse a baixa qualidade do seu ensino. Das quatro metas quantificáveis
usadas pela organização.



O País registra altos índices em três (atendimento
universal, igualdade de gênero e analfabetismo), mas um indicador muito baixo
no porcentual de crianças que ultrapassa o 5º ano das escolas e o número baixo

de horas em sala de aula são apontados pelos técnicos da Unesco como fatores
determinantes para a avaliação da qualidade do ensino.
Agencia: Estado






Há apenas cinco décadas, a Coreia do Sul tinha uma renda per capita anual de US$ 900,
uma pequena fração da renda per capita anual da Argentina, US$ 5 mil, do México,
US$ 2 mil, e do Brasil, US$ 1,2 mil. Hoje, a Coreia do Sul tem uma renda per capita anual
de US$ 28 mil, mais de duas vezes os US$ 13,4 mil da Argentina, os US$ 13,2 mil do
México e os US$ 10,1 mil do Brasil.



A Coreia do Sul decolou nos anos 60, quando EUA e Europa reduziram drasticamente
sua ajuda econômica ao país, e a economia sul-coreana despencou. A Coreia do Sul
decidiu que precisava de uma força de trabalho bem formada para aumentar a receita das exportações, investiu pesado em educação, ciência, tecnologia e inovação, a consequencia
foi o surgimento de suas multinacionais gigantes, como Hyundai, Daewoo e Samsung e outras.
 
A Coreia do Sul desenvolveu uma meritocracia educacional com padrões de excelência ultra rigorosos. Apenas um exemplo: o ano escolar na Coreia do Sul tem 220 dias. Por comparação, os anos escolares oficiais do México e do Brasil têm 200 dias, e o da Argentina, 180 dias.
Os dias escolares na Coreia do Sul também são muito mais longos que nos países latino-americanos. Os jovens sul-coreanos com frequência estudam 12 ou 13 horas por dia.
Segundo vários estudos, as famílias de classe média sul-coreanas gastam cerca de 30% de sua renda com professores particulares para seus filhos.

 


Os dias escolares na Coreia do Sul também são muito mais longos que nos países
latino-americanos. Os jovens sul-coreanos com frequência estudam 12 ou 13 horas
por dia. Segundo vários estudos, as famílias de classe média sul-coreanas gastam
cerca de 30% de sua renda com professores particulares para seus filhos.

 Não é de surpreender que a Coreia do Sul tenha se tornado um dos países com melhor desempenho em testes internacionais de matemática e ciências, e um dos mais prolíficos inventores de novos produtos. Enquanto a Coreia registrou cerca de 9.600 patentes em 2009, o Brasil registrou 150, o México 80, e a Argentina 40.


Contraste Paraisópolis x Morumbi
Pesquisas públicas mostram que o número de pessoas analfabetas atinge mais de 24 milhões de brasileiros, inibindo o desenvolvimento social, humano e econômico. Assim como mostra pesquisa do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), 40% da desigualdade social do Brasil provém da diferença educacional. Em Paraisópolis (foto) são cerca de 15 mil analfabetos ou semi-analfabetos, como mostra o cadastro realizado em 2005 pela Secretaria de Habitação, muito acima da média da cidade que é de 4,88%, segundo a Prefeitura Municipal.







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